terça-feira, dezembro 14, 2010

Busca, conversão e navegação no VI

<ESC> /\cTexto
Busca por Texto ignorando maiúsculas e minúsculas. Para o critério acima retorna: TEXTO, texto ou tExTo.

<ESC> :%s/\cDe/Para/g
Substitui todas as ocorrências De no arquivo por Para, ignorando maiúsculas e minúsculas.
Para o critério acima substitui De, DE, de ou dE por Para.

gg
Vai para o início do arquivo.

G
Vai para o fim do arquivo.

<ESC> :NumeroLinha
Vai para a linha com número NumeroLinha

IndiceColuna|
Vai para a coluna na posição IndiceColuna

gUU
Muda toda linha para letras maiúsculas.

guu
Muda toda linha para letras minúsculas.

gUw
Muda a palavra para letras maiúsculas.

guw
Muda a palavra para letras minúsculas.

terça-feira, junho 15, 2010

Arduino - Eletronica e programação


Se você já teve vontade de ir além do que os conectores usb de seu computador oferecem, certamente irá tirar muito proveito do que está prestes a conhecer.



O Arduino é uma placa com entradas e saídas programada, ou seja, um programa feito por você será executado pelo arduino e partir dele temos acesso as entradas e saídas disponíveis na placa. Isso significa que podemos manipular vários componentes eletronicos diferentes, o que inclui desde leds e sensores de temperatura até comunicação com computadores convencionais.

Esta placa tem se tornado cada vez mais popular pois todo o projeto é open-source, assim qualquer pessoa pode ter acesso aos esquemas, muito bem documentados. Com isso temos vários fornecedores diferentes e até a opção montar o próprio Arduino adquirindo os itens do projeto onde for mais barato.

Existem vários modelos, para várias necessidades, mas se você está começando seguramente o mais indicado é o Duemilanove.

Como funciona

Basicamente o usuário faz upload do programa que o Arduino irá executar e a placa já está pronta para o uso. Os programas para Arduino devem ser escritos numa linguagem específica com sintaxe extremamente parecida com o C. Os códigos são compilados e enviados para a placa via um utilitário fornecido no site oficial do Arduino, disponível para os principais sistemas operacionais.

Abaixo um exemplo de programa escrito para o Arduino:

void setup() {}
void loop() {
    digitalWrite(13, HIGH); // liga o led conectado ao pino 13
}

Os pinos de entrada e saída podem ser usados como analógicos ou digitais, dependendo da necessidade. Existe também a possibilidade de usar alguns desses pinos como uma porta serial, onde o pino de entrada é RX e o de saída TX. Para casos como esse, existem bibliotecas disponíveis para facilitar a programação.

Dicas para iniciar sem perder tempo

Sempre comece pelos kits de iniciante. São pacotes com a placa do arduino, algumas ferramentas técnicas e os componentes eletronicos mais utilizados nos tutoriais do site oficial. Quando se está começando é importante ter os itens mais fundamentais em mãos, pois nesse momento tudo é novidade.
Pesquise sempre mais de uma opção pois os preços variam muito. E quando for adquirir componentes para utilizar na placa lembre-se que marcas muito baratas tem desempenho inferior.

Site oficial: http://www.arduino.cc/
Especificação do modelo Duemilanove: http://arduino.cc/en/Main/ArduinoBoardDuemilanove/
Curso: http://globalcode.com.br/treinamentos/cursos/computacao-fisica-com-arduino/
Lojas (algumas): http://loja.eletronlivre.com.br/ e http://multilogica-shop.com/

segunda-feira, maio 24, 2010

O Fordismo está acabando com os profissionais

Antes da revolução industrial, os artesãos eram capazes de realizar todas as etapas de seu trabalho, do inicio ao fim, sem nenhuma supervisão.
Com a chegada do fordismo, o trabalho foi dividido em várias pequenas partes, onde uma pessoa com pouquíssimo conhecimento poderia exercer sua função. Por conseqüência, passou a ser treinado e substituído mais rapidamente.
Não é difícil imaginar como esse novo paradigma, ao longo do tempo, tem deixado as pessoas mais burras. Porém, o trabalhador enquanto indivíduo dono de seu próprio destino, não pode culpar os empresários por não terem cuidado de seu futuro. Assim, apenas esse argumento social não interessa as empresas, principalmente a curto prazo, visto a praticidade do modelo fordista.
O diferencial só vem com idéias! O interessante para os empresários é que mão-de-obra mais inteligente dá mais dinheiro. Mas como nosso sistema de mercado pode ser mais lucrativo se ele mesmo está destruindo sua competição?
Os funcionários, alocados em atividades pequenas e restritas não possuem uma visão geral para exercer outras funções. Assim, o modelo fordista transformou as particularidades em profissões inúteis fora de um contexto bem específico. O meio se tornou o fim.
O mercado em qualquer nível precisa fazer sua infra-estrutura funcionar, mas há poucas pessoas fazendo aquela pequena coisa que se precisa e os artesãos, com toda sua capacidade, estão ocupados demais nos seus fragmentos de trabalho. Chego a pensar se todas profissões não foram complicadas intencionalmente ao longo do tempo para as pessoas se sentirem mais úteis.
O engraçado é quando o RH diz que não acha mão-de-obra qualificada e ao mesmo tempo está cheio de gente ociosa dentro da empresa.
Nesses moldes, para o mercado não adianta investir em formação, porque o treinamento da concorrência sempre vai ter pouco utilidade dentro de outra empresa.
Minha conclusão é que se os empresários quiserem realmente facilitar a contratação e competição, vão ter que olhar através de um paradigma que parta do princípio que os profissionais são capazes e os incentivem a fazer qualquer atividade que desejarem dentro da empresa.

Roberto Nogueira

quinta-feira, outubro 30, 2008

VI Rápido

Vou apresentar os comandos básicos do VIm com o objetivo de imediatamente após a leitura você seja capaz de editar um arquivo de textos.

1) digitar


a) pressione ‘i’ para poder inserir os caracteres (entrar no modo de edição).
b) pressione ‘esc’ para sair do modo edição.

2) apagar

a) pressione ‘i’ para entrar no modo de edição e apague os caracteres com ‘delete’.
b) saia do modo edição utilizando ‘esc’, pressione ‘d’ para apagar um caractere, ‘2d’ para apagar dois caracteres e assim por diante.
c) fora do modo de edição, ‘dd’ para apagar uma linha, ‘2dd’ para apagar duas, e assim por diante.

3) salvar

a) saia do modo edição pressionando ‘esc’, depois digite ‘:w!’ seguido de ’enter’, para salvar sem sair.
b) fora do modo de edição digite ‘:wq!’ seguido de ‘enter’, para salvar e sair do editor.

4) sair

a) saia do modo de edição pressionando ‘esc’, digite ‘:q!’ seguido de ‘enter’, para sair sem salvar.
b) veja o item 3b

5) abrir um arquivo

a) no terminal: vi nome_arquivo_existente

6) criar um arquivo

a) no terminal: vi nome_novo_arquivo

7) copiar

a) saia do modo de edição pressionando ‘esc’, pressione ‘Y’ para copiar uma linha inteira.

8) colar

a) saia do modo de edição pressionando ‘esc’, pressione ‘p’ para colar, 2p para colar duas vezes e assim por diante.

9) recortar

a) saia do modo de edição pressionando ‘esc’, pressione ‘C’ para recortar a linha inteira.

10) buscar

a) saia do modo de edição pressionando ‘esc’, digite ‘:\caracteres_procurados’ seguido de ‘enter’.
b) fora do modo de edição, digite ‘:\’ seguindo de ‘enter’ para repetir a última busca.

11) ir para a última linha

a) saia do modo de edição, pressionando ‘esc’, e simplesmente digite ‘G’.


Por Roberto Nogueira.

[ editor vi tutorial terminal ]

terça-feira, julho 01, 2008

new finder window

Se você também ainda não se acostumou com apenas uma janela do finder e não abre mão de usar o dock (aqla barra cheia de icones... ou não), meu irmão acaba de resolver seu problema :D.
Ele fez um programa com o sugestivo nome de New Finder. Aí já sabe, vc apenas arrasta pro dock e pode ser feliz novamente com seu Mac. :)

Abaixo um exemplo do uso:

Para fazer o download da aplicação utilize o link abaixo:

www.heliotak.com/temporary/NewFinder.dmg


quarta-feira, dezembro 19, 2007

Substituindo o RedHat Developer Studio

Finalmente o RedHat Developer Studio (RHDS) chegou a sua versão 1.0 GA e ganhou inclusive um novo nome: JBoss Developer Studio. A novidade mais importante é que a ferramenta agora passa a ser paga! Isso mesmo, o software open source que durante suas versões beta era distribuído gratuitamente, passou a custar 99 dólares.
Nunca subestime um americano de chapéu vermelho! Essa notícia pegou muita gente desprevenida, inclusive colaboradores open source (um golpe limpo já que era bem comentado esse risco).
Eu já estava sonhando com essa ferramenta em produção, mas depois dessa rasteira fiquei sem rumo. Andando de bar em bar :) e de fórum em fórum, encontrei uma solução que me deixou aliviado: o JBoss Tools.
O JBoss Tools nada mais é que a suíte de plugins que compõe o JBoss Developer Studio numa versão gratuita. Ou seja, quando você compra o JBoss Developer Studio, se tratando de JSF, basicamente está pagando apenas pelo instalador.
Nas figuras abaixo você pode acompanhar dois screenshots que demonstram a similaridade dos ambientes RHDS e JBoss Tools.

JBoss Developer Studio (versão paga)

JBoss Tools (versão gratuíta)

Já que o público do produto são desenvolvedores, queria saber como eles esperam ganhar dinheiro com isso, visto que os potenciais clientes podem instalar os plugins no Eclipse sem muitas dificuldades.
Voltando ao JBoss Tools, os plugins já estão na versão 2.0 GA, portanto, sem indícios de vir a ser pago. Contudo, como já foi dito, a suíte de plugins free precisa ser instalada manualmente.
Vou descrever o processo de instalação do JBoss Tools para lhe ajudar nessa economia de 99 dólares :)
  1. Vá ao site do Eclipse e baixe a versão Eclipse IDE for Java EE Developers (Eclipse 3.3.1.1 - JEE Europa Fall 2)
  2. Vá o site do JBoss Tools e baixe a versão 2.0 G.A (opção All Plugins).
  3. Os dois arquivos que você baixou estão no formato zip e a instalação consiste em descompacta-los. No caso do Eclipse escolha uma pasta preferida e pronto. Já no caso do JBoss Tools, copie os arquivos das pastas features e plugins para as pastas com os mesmos nomes no diretório do eclipse, respectivamente.
  4. Inicie o eclipse com a opção -clean se você já o possuia, e não precisou baixa-lo (e só, acabou).

Obs.: Eu odeio escrever sobre coisas tão efêmeras, mas a ferramenta é muito boa para ser deixada de lado.

Abraços,
Roberto Nogueira

quinta-feira, agosto 09, 2007

Rabiscar é preciso, projetar não é preciso

Acredito que qualquer ser humano que se importe um pouco com sua vida se sente mal num emprego que o transforma em macaco adestrado, executando tarefas repetitivas sem a possibilidade de criar. Por outro lado, existem muitos ambientes que necessitam de criação, como empresas e universidades preocupadas com inovação. Mas por que é tão difícil ver idéias concretizadas quando as empresas querem funcionários criativos e os empregados querem criar?
Quando uso a palavra criar quero dizer: além de pensar, trazer isso de alguma forma para o mundo real.
Tenho percebido que o mais difícil é a parte de trazer para o mundo real; o ser humano já tem idéias naturalmente. Este caminho que fica entre nossa mente e o mundo real é uma verdadeira prova de obstáculos e o maior deles creio que seja projetar. Já passou pela situação de ter uma ótima idéia e, pensando em como fazer, acabar em nada? Acredito que isso ocorra porque idéias conversam melhor com esboços!
São famosos os esboços de Leonardo da Vinci e em nossos dias Oscar Niemeyer lança alguns rabiscos para representar verdadeiras obras primas da arquitetura. Outras profissões atuais como estilistas de moda também utilizam rabiscos. Parece que a simplicidade está sempre presente no que da certo.
Nesse caminho entre mente e mundo real, tentar colocar uma idéia diretamente em um projeto estraga qualquer criação. Acredito que o projeto serve para construir, mas antes é preciso esboçar.
Voltemos ao exemplo da forma de trabalhar de Oscar Niemeyer: primeiro ele tem a idéia, depois rabisca e aí então é feita a planta (pensa, esboça e projeta). Isso se chama arte aplicada. Já imaginaram a burocracia que é criada para uma idéia que vira diretamente um projeto?
Logicamente tudo possui um motivo para existir e, se a complicação está aí, deve ser útil para alguém. Infelizmente, o negócio de muita gente que chega lá em cima é controlar e não criar.
As fábricas de papel agradecem.

Roberto Nogueira
bobmoe@gmail.com